Veja só minha pequena destemida e valente, agora tem medo de ir ao parque da escola se juntar com a turminha dos cinco anos.
Ela diz que só quer ficar perto da "Pofí Fê", eu pergunto:
Por que Fí, seus amigos são tão bonzinhos, eles te batem?
E ela diz: eles são mais eu não gosto, eu só gosto dos amiguinhos da minha sala.
Então converso com a professora ela me diz que os amigos maiores querem ficar o tempo todo com ela porque é muito gracinha etc.
Ai comecei a fazer as conexões:
Acontece que ela caiu da gangorra brincando com um amigo maior que ela gosta muito, depois disso ficou ressabiada, perdeu a confiança. Converso direto com ela sobre isso, ela ainda não se deu conta.
Essa coisa de confiança é complicada, já está instintivamente em nós, não é mesmo?
Outro dia estava corajosa, cheia de confiança, agora caiu a ficha que as relações são assim mesmo, a gente tem que sentir aonde pisa e ir com calma. E como tudo na vida é aprendizado, ela já está aprendendo mais uma.
Acredito que o diálogo é a melhor forma de transmitir ensinamentos às crianças, pois elas tem uma enorme capacidade de relacionar idéias e fatos... Ajudando-as a criar valores, conhecer o certo e o errado, superar medos, etc...
ResponderExcluirAs estórias são também um instrumento valioso de aprendizado. E podem ser uma forma de ajudar a criança a expressar suas inseguranças, conduzindo para que ela possa refletir e alcançar novas conclusões, fazer novas sinapses.
Tania